Um certo clima de “revival anos 1990″ paira neste momento sobre a cena pop/rock de Brasília. Senão, vejamos:
> Na próxima terça-feira (26/5), o Cabeloduro tocará no Teatro Garagem do Sesc (913 Sul) pelo projeto Rock Sem Fronteiras (ao lado do ARD e do Galinha Preta). O quarteto hardcore, que em dezembro passado aceitou fazer show especial, no Gate´s Pub, dentro do festival Na Rota do Rock Brasília, já anda considerando a possibilidade de um retorno. Mas o baixista Gazu e o baterista Daniel despistam. Os caras andam ensaiando em um estúdio da Asa Norte.
> O próprio Garagem está voltando a ser palco para shows de rock, pelo menos às terças-feiras. Uma vez por mês está rolando, desde fevereiro, o Rock Sem Fronteiras. E outras bandas já andaram, individualmente, se apresentando por lá, caso do Watson na semana passada (12/5).
> No festival Rolla Pedra – Música do Brasil (veja post abaixo), duas bandas que se destacaram na década passada serão headliners. Na sexta-feira (29/5), a maratona no gramado da Torre de TV será encerrada com apresentação especial do Dark Avenger, comemorando 15 anos de fundação e tocando com os músicos da formação original – leia-se Mário Linhares (voz), Leonel Valdez e Osiris di Castro (guitarras), Gustavo Vieira (baixo) e Luciano Toledo (bateria). No sábado (30/5), a última atração do evento será o Raimundos, cujo retorno, com Canisso novamente no baixo, não chega a ser novidade (em 2008, eles tocaram de graça no aniversário de Brasília e em show com ingresso pago no Blackout Bar), mas vale o registro.
> E a grande “bomba”: integrantes originais do Maskavo Roots – Pinduca (guitarra), Txotxa (bateria), Quim (teclados) e Marrara (baixo) – andam ensaiando por aí. E aguardam a presença na cidade de Marcelo “Salsicha” Vourakis (voz) e Prata (guitarra) para formalizarem algo mais concreto a respeito de volta ou não aos palcos. A única ausência seria a da backing vocal Joana, que está se dedicando à carreira solo no Rio de Janeiro. Sobre o uso do nome “Maskavo Roots”, que poderia dar problemas jurídicos com o ainda ativo Maskavo (do qual Prata ainda faz parte), um dos remanescentes me confidenciou que até poderiam adotar outro batismo, só de brincadeira. Será?
A volta do Maskavo Roots é mesmo uma ‘bomba’.Só que no pejorativo mesmo.
cá pra nós… revival dos cabeloduro é dose
Não acho o “serviço” da festa da vivendo em nenhum site. Vocês sabem se vai ter mesmo esse fim de semana?
Complicado mesmo. Pra mim o RP já começou derrotado, tendo como principal atração esse Raimundos “cobramos 6 pilas pra tocar mas podemos fazer por 2 mil”.
Mas fora isso, eu preferiria ver uma renovação do rock candango do que essa volta dos que não foram nos anos 90. Parece que a geração 2002 se enfurnou no único lugar onde são levados a sério, o site do Senhor F, e a geração emo 2005/2006 aparentemente sumiu sem deixar saudade. E agora, o que vai acontecer? Ou não vai acontecer nada? Quando é que vai surgir uma cena de bandas que façam música pra seres humanos normais, em vez de só pra uma determinada “tribo urbana”, essa herança maldita do século XX? Difícil…
cena pop/rock bsb reboot? :-)
Raimundos e Mascavo juntos?
Pra ir num negócio desses o meu cachê é no mínimo de 6 mil reais.
Grande Maskavo Roots! Eu disse MASKAVO ROOTS!
Com certeza o disco de estreia da banda é um dos discos fundamentais da cidade!
Affe… bomba mesmo.